Lécio
Rodrigues de Sousa, que tentou a princípio a vereança, conseguiu eleger-se,
mais tarde, Prefeito para o período de 2001 a 2004, onde teve um bom desempenho.
No entanto,
paralelamente, a estas lideranças existia uma de maior proeminência tanto na
área estadual ou federal como, também, na comunidade de Arcos. Este é
José Maurício de Andrade. Advogado, culto, político de grande prestígio e
força, foi deputado federal, estadual e secretário de Governo, nos dois
mandatos de D. Hilda Borges de Andrade, que foi de 01/01/1989 a 31/12/1992 e o
segundo de 01/01/1997 a 31/12/2000.
José
Maurício de Andrade, além de ter sido líder na Câmara dos Deputados, em
Brasília, no Governo de Juscelino Kubistcheck de Oliveira, foi político de
grande alcance e nada constituía barreiras para o desenvolvimento de suas
idéias criativas. Lançou, definitivamente, em Arcos, as bases de uma política
sustentada para redução das injustiças sociais, com o objetivo de
promover a inclusão das classes sociais menos favorecidas no contexto da
sociedade organizada. Houve desenvolvimento e conseguiu que sua esposa Hilda
Andrade fizesse uma administração voltada para qualidade de vida do povo. Uma
prova contundente de sua capacidade de líder foi quando fez de sua esposa Hilda
Borges de Andrade, apolítica, eleger-se Prefeita de Arcos sem mesmo ter
comparecido a todos os comícios de campanha. Fez uma administração
profícua, cujas marcas estão aí ganhando espaço para o progresso. Embora Hilda
Andrade fosse a Prefeita, contudo estava sob a liderança maior de José
Maurício de Andrade, seu esposo. Ela representava a administração e ele a
liderança.
Outra
liderança inconteste dos anos de 2006, é a do Prefeito Plácido Ribeiro Vaz,
filho de João Vaz Sobrinho. Taciturno, simples, ético,Plácido representa a
prudência e o bom senso administrativo Mantém uma liderança firme, de pouca conversa
entre o seu grupo e falou está falado. No entanto, gosta de ouvir os
companheiros para decisões políticas e até de cunho administrativo, valorizando
sempre o seu grupo de apoio. Pouco tempo tem para dedicar-se à
administração do Município, pois, é homem de várias empresas e fazendas,
as quais deve assistência e presença.
Mas, a
certeza da competência fiel e da qualidade técnica de seus assessores o
deixa mais a vontade para dar conta de tudo em tempo e hora.
Mesmo na
atividade privada Plácido se faz representar pela escolha de bons e fiéis
assessores, que o representam muita bem. Com isto, ele consegue dividir seu
tempo entre as suas atividades empresariais e a Prefeitura. Aparece pouco em
público e só anda em sua caminhonete com os vidros obscurecidos. Na vida
quotidiana de corpo a corpo é atencioso, cortês e a todos saúda bem ao estilo
do pai João Vaz. É fiel aos seus compromissos com a comunidade e com o seu
grupo político, sendo uma das reservas de liderança ética e confiável da política
de Arcos nos tempos de hoje. Tem o poder de respeitar e de ser respeitado. È um
político, que faz jus à função, que ocupa na comunidade como Prefeito. É pessoa
confiável, de palavra, sabe angariar simpatia e é peso na atual conjectura da
política desta comunidade arcoense
Sem muito
arrojo na dinâmica administrativa do município como Prefeito, o qual tem
seus limites, mas, desenvolve bom trabalho atendendo as necessidades prementes
da população. Com isto, Arcos se mantém, serenamente, no patamal de uma cidade,
que progride sem grande arrojo e criatividade administrativa.
Plácido
mantém sua liderança de forma diferenciada, sem muito bafafá, mas fazendo
sempre alguma coisa no dia a dia a bem da população. Sua preocupação maior foi
o centro da cidade. Mas, ultimamente, ele tem se voltado para as necessidades
primárias da periferia e, devagar, tem chegado a atingir a cidade como um todo.
Acredita-se
que a liderança de Plácido, nesta cidade, vem assinalar o final dos tempos ao
menos por enquanto. Até, agora, não tem surgido nova liderança de tamanha
sensatez e força igual a de Plácido, bem como a dos demais, que já passaram por
esta comunidade com tamanha ciência, carisma, prudência, ética e decisões
certeiras. O momento é, por hora, até preocupante. Ninguém é eterno.
Há
elementos aventureiros, que preiteiam o cargo máximo do executivo arcoense,
mais pela ambição de levar vantagem pessoal do que pela luta em favor da
melhoria da qualidade do povo. E aí mora o perigo. Principalmente, em se tratando
daqueles que se enriqueceram de uma noite para o dia e vive de levar vantagem
em tudo que faz.
O líder é
aquele que se imola para preservar a comunidade e tem ideal certeiro no
direcionamento e orientação do povo para a caminhada do futuro. O líder não
pode ser comparado a uma bandeira hasteada ao vento, que pende para aonde o
vento for mais forte. Desta forma, o líder não passa de folhas secas, as quais
devem ser queimadas pela comunidade e suas cinzas atiradas ao mar, que lhe dará
sumisso.
Final do Texto Liderança Política escrito e cedido pelo Advogado e Professor Roulien Ribeiro Lima.
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