domingo, 13 de novembro de 2011

O Papel da Mulher


    A colonização de um continente, de um país, de um estado, ou até mesmo de uma região, tem sempre uma história violenta. Esse papel de abrir caminhos só pode ser desempenhado por homens fortes e dispostos a matar ou morrer. Foi assim em toda a América, do continente ao município.
   A mulher, por ter sido considerada frágil, não participou da centenária refrega colonizadora. As nossas chicas da silva, joaquina de pompéu e donas beja são estrelas excepcionais. Interpretaram os primeiros papéis de muitas peças, exceto a espingarda, a espada, o facão.
   Na história de Arcos, no entanto, a mulher nomeou-se em funções atribuídas ao homem: não apenas de professora, mas também de agente postal; fazendeira à dona de casa. Lado a lado com o homem, desempenhava funções de juíza de direito, promotora pública, prefeita municipal, vereadora, presidente de sindicato e da câmara municipal.
   Só há uma explicação para as mulheres arcoenses ocuparem funções determinada aos homens: o homem arcoense é menos machista do que o homem de outros lugares. Será?
   As filhas de Ignácio Pamplona obtiveram as primeiras sesmarias e, ao que consta, nenhuma delas saiu pelos campos e matos a perseguir e matar negros e índios.
   Dos sete primeiros proprietários de sesmarias da região, quatro eram mulheres. Rosa, Simplícia, Theodósia e Bernardina, filhas de Ignácio Corrêa Pamplona, eram senhoras absolutas da maior e melhor parte do território regional. A cultura arcoense saiu ganhando: em vez do mandonismo da linha machista na região, ao longo do tempo, tivemos uma classe dirigente que pontificou sem derrapar, sem cair no esbarrancado dos radicalismos.
   Arcos foi uma das poucas cidades mineiras que teve como primeiro mandatário do poder público uma mulher: Sra. Hilda Borges Andrade foi eleita em 1988. Na mesma eleição, Therezinha Soares Corrêa, foi escolhida pelo povo para cumprir seu terceiro mandato de vereadora, em 1980 como Presidente da Câmara. Antes Geni Andrade tinha ocupado o primeiro cargo da mesa em três anos seguidos (1952 a 1954) e Maria Marlene Rodrigues, vereadora na 10ª legislatura, ocupou o mesmo cargo nos anos de 1983 e 1984.
    Do quadro de 10 fundadores da Academia Arcoense de Letras, em 1987, 6 eram mulheres. Entre as doações de importância ao Patrimônio da Igreja Católica de Arcos constam duas mulheres: uma casa, em 1872, por Maria Francisca romana, e a outra, em 1908, por Lina Fernandes de Souza. Em 1940 Rita de Cássia de Melo Castro, fezendeira, doa à Santa Casa de Misericórdia. Nas palavras do vigário Geraldo Mendes Vasconcelos, em 1950, Dona Corina, diretora do então grupo escolar da cidade, opunha-se à introdução do catecismo na escola.
   No século passado, duas mulheres com o mesmo nome de Ana (Ana Joaquina Alves Gondim e Ana Rodrigues Gondim), possuíam e administravam o latifúndio da Fazenda Cristais.
   Em 1917 duas mulheres, Isaura de Souza e Maria Fernandes, fundaram e dirigiram o jornalzinho “Sorriso”.

Fonte: História de Arcos-Lázaro Barreto



quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Desfile de 7 de setembro de 2011

     Fiz um pequeno vídeo com algumas fotos do Desfile de 7 de setembro de 2011 em nossa querida cidade de Arcos.


 

  Clique em Desfile, caso não consiga visualizar no Blog.

domingo, 10 de julho de 2011

Pessoas de Destaque-Parte Final


Jarbas Ferreira Pires

   Nascido em 14-02-1898 e falecido em 02-07-1990. Filho de Joaquim Carlos Ferreira Pires e Josefa Custódia Pires. Casado com Rosa Gontijo Pires, deixou os filhos: Josué, Antônio, Joaquim, Lúcia, José e Luciano.
   Foi escrivão de polícia e paz, tabelião e oficial de registros. Depois de aponsentado, dedicou-se ao trabalho de compilação, pesquisa e escritura dos livros: Atos dos Tabeliões, Das Relações de Parentesco, e Dicionário Português-Greco-Elementos que entram na Composição do Idioma Nacional ( ainda inédito), com 32.550 verbetes em 3.346 grupos (cinco volumes), -trabalho de 10 anos dos 89 anos de sua vida profícua e criativa.


Joaquim Carlos Ferreira Pires

   Nascido em 1.854 e falecido em 18-08-1.940. Casado com Josefa Custódia Pires, deixou os filhos: Josefina, Antonieta, Carmem, Delorme, Oscar, Stella, Jarbas, Marieta, Elvira, Fidelcino e Homero. Natural de Formiga viveu 62 anos em Arcos. Farmacêutico do hospital militar em plena guerra do Paraguai, e , depois em Arcos, onde exerceu cargo de professor, agente postal, juiz de paz, escrivão de paz e oficial do registro civil.


Joaquim Vieira de Faria

   Nasceu em 1.898 e faleceu em 1.975, tendo vivido muitos anos em Calciolândia e em Belo Horizonte. Filho de Modesto Olímpio de Faria e Felisbina Vieira de Faria. Casado com Maria Ignez de Magalhães Faria (irmã de Magalhães Pinto). Discípulo do Professor Castilho, ajudou a fundar e dirigir, na juventude, o jornal O Echo, com Francisco Fernandes, na segunda década do nosso século. Casou-se em Arcos em 1.926, onde possuía casa comercial e executava escrituração contábil para outras firmas.Foi para Belo Horizonte em 1.936, onde instalou firmas de renome como a Continentino & Faria Ltda.,e a indústria de Móveis Atlas Ltda. Deixou os filhos Maria Ângela (casada com Ângela (casada com Roberto Resende) e Roberto de Faria.


José Fernandes Mendonça

   Natural de Arcos, nasceu em 26-06-1.929 e faleceu em 05-09-1.979. Filho de José Batista de Mendonça e Maria Fernandes; casado com Maria Sônia, deixou dois filhos. Músico, pianista e trombonista, viveu em Bambuí, Divinópolis, Belo Horizonte, São Paulo e Rio de Janeiro, onde granjeou fama nacional em programas de televisão de grande audiência. Era considerado artista de fina sensibilidade, uma pessoa de nobres princípios.



José Leopoldo Ribeiro

   Nasceu em 1.922, faleceu em 1.988; casou-se com Maria José Ribeiro e deixou os filhos Marli, Margarida, Marta, Vânia, José e Zélia (filha de criação). Fundou o Centro Espírita Maria de Nazaré, em Calciolândia, no qual praticava orientação teraupêtica física e espiritual. Os mentores espirituais receitavam e ele aviava os medicamentos caseiros, da flora, da homeopatia e de laboratórios. Sua atuação esclarecedora e generosa criou a tradição Kardecista no Município, que ainda hoje beneficia muitas pessoas males espirituais.


José Magalhães Pinto


   Secretário de Estado, Deputado, Governador, Senador, Ministro e Banqueiro, Presidente do Partido Político, etc., passou a infância e adolescência em Arcos. A cidade de beneficiou com a instalação da Fazenda do Estado na região rural do Corumbá; construção do prédio do Fórum, em 3 pavimentos; construção do Posto de Saúde; pavimentação asfáltica da avenida que tem o seu nome; ampliação do Grupo Escolar Yolanda Jovino Vaz; construção do Colégio Estadual Berenice  Magalhães Pinto etc. Entrou na política na primeira eleição após a ditadura Vargas, participando, desde então, de todos os grandes acontecimentos da vida nacional.



Martiniano Zuquim

   Nasceu em Andrelândia (veio para Arcos em 1.942), a 07-08-1.895 e faleceu em 22-02-1.972. Filho de Francisco Zuquim de Figueiredo Neves e Amélia América Zuquim, casou-se com Acrisia Amorim Zuquim, deixando os filhos: Geraldo, Amélia, Maria Ilda, José e Dinah. Como químico industrial analisou as pedras calcárias de Arcos descobrindo o grande potencial para industrialização, o que ele mesmo empreendeu, assumindo o pioneirismo da fabricação de nossa cal. Depois montou uma fábrica de cimento com colaboradores, entre eles, Jovelino Rabelo. Colaborou para melhor produção de carbureto do país, na década de 40.



Ramiro Chagas de Carvalho

   Nasceu em 1.899 e faleceu em 1.963. Veio para Arcos, procedente de Luz, em 1.941, onde exerceu, de forma habilidosa (científica e humanitária) as funções de farmacêutico, na Farmácia Carvalho, de sua propriedade. Foi casado com Odília Chagas Carvalho e deixou os filhos: Odilon, Amir, Ranira, José Vinícius, Neusa, Lineu e Rubens. Sua atuação social na cidade foi profícua, dinâmica, generosa e frutífera, concorrente para moldar o caráter do arcoense com as referidas virtudes.

Embora não seja possível relacionar todos os nomes que engrandeceram Arcos, deixando marcas de sua passagem, ou pelas atividades que exerceram ou exercem, ou pelo caráter marcante e exemplar, registramos também nomes carinhosos que ficarão para sempre na memória dos arcoenses: Juca Jacinto, Dª Sanica, Neca Jacinto, Chiquinho Jacinto, João Neca, Cristina Arantes, Juca Aristides, Geraldo Minervina, Adolfo Alves, Chico Batista, Geraldo Peixoto, Jorge Calácio.

Fonte: História de Arcos-Lázaro Barreto

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Pessoas de Destaque-continuação

Francisco Fernandes

Considerado fundador da imprensa arcoense, nasceu em 06/08/1900 e faleceu em 25/08/1965. Era filho de Alexandrino Fernandes Filho e Galdina Fernandes. Casado com Alice Andrade Fernandes, deixou os filhos: Wanderley, Vicente, Alexandrino e José. Trabalhava como marceneiro, depois como bancário, enquanto exercia o jornalismo diletante e se aprofundava nos estudos. Em Porto Alegre- RS, passou a trabalhar na Editora Globo e no magistério universitário, escrevendo e publicando os seguintes livros: Dicionário de Verbos e Regimes, Dicionário de Regimes de Substantivos e Adjetivos, Dicionário Contemporâneo Brasileiro, Dicionário Gramatical da Língua Portuguesa, Grande Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa, Dicionário de Sinônimos e Antônimos da Língua Portuguesa. Era autoditada de fina formação cultural; afável e amistoso na intimidade, dinâmico e comunicativo. Fundou seu primeiro jornal. O Echo, em 1916 em Arcos.



Francisco Pedro Alves
(Vulgo Chico Cuca)


Era sacristão em Arcos desde 1946, mas muito antes ajudava na igreja (o pai também tinha sido sacristão), batendo sino, arrumando os paramentos, fazendo limpeza. Trabalhou com 12 vigários na paróquia, conhecia os ritos litúrgicos, sabia os nomes e as funções dos objetos das celebrações. Tinha especial carinho pelo sino, o qual veio da Inglaterra (tem nele a marca da coroa britânica), que sabia tocar como ninguém. Sabia conservar funcionando o relógio de parede da igreja, adquirido em 1910. Nostálgico dos velhos tempos, ele lamentava o modismo pragmático dos dias atuais: “as pessoas eram mais felizes, desprovidas de ganância pelo dinheiro; eram mais confiantes, mais amigas”. Em sua opinião a cidade estava bonita, mas teria ficado maravilhosa se tivessem preservado a parte com o casario no estilo da época. Foi barbeiro desde 1950, quando cobrava um mil reis pelo corte do cabelo e quinhentos reis pelo da barba.


General Corrêa de Melo

Seu nome completo era Felipe José Corrêa de Mello. Filho de José Basílio Corrêa de Melo e Ana Joaquina de São José, nasceu em Arcos em 1852 e faleceu no Rio de Janeiro em 1913. Aos 18 anos de idade assentou praça no Exército e 10 anos depois era Alferes (decreto de 21/02/1880). Em 26/02/1889 foi promovido a tenente e a capitão um ano depois. Major graduado por decreto de 05/08/1894 e tenente-coronel em 08/11/1901. Coronel em 1908 e reformado, a pedido, em 26/04/1911, sendo então promovido a general da divisão. Militar exemplar, prestou importantes serviços ao país, como prova a sua fé de ofício.

Fonte: História de Arcos-Lázaro Barreto

sexta-feira, 18 de março de 2011

Vídeo Clipe Aniversário e História de Arcos

Vídeo Clipe de Wender Salviano:






Um "velho" vídeo que para alguns é novo: Vídeo que resgata a história arcoenses e as lembranças do 1º aniversário da cidade de Arcos - Minas Gerais. Uma produção audiovisual em comemoração dos 67 anos do município. As imagens foram captadas no dia 16 de julho de 2005. Além das imagens do dia da festa, há também nesse vídeo, imagens do Doc. "Nas trilhas de Arcos" , e do Jornal "A Voz de Arcos". Imagens essas cedidas pelo arcoense Enéas Cunha.
As trilhas sonoras são interpretadas pela Banda Nossa Senhora do Carmo, pelo Grupo de Gongado, e pelas Fanfarras das Escolas da cidade. Roteiro e apresentação da jornalista e professora Luciana Fagundes. Filmagem, edição de imagens e áudio: Wender Salviano. Apoio: Núcleo de Producão Audiovisual da PUC Minas Campus em Arcos.

Tenho o maior orgulho em apresentar esse vídeo que é um dos quais tive o imenso prazer em ter participado em sua produção. Observem além das imagens, as trilhas sonoras que lhe dão ritmo e dimamismo. Os chamados: "sob-sons" e "back grounds sonoros" . Antenção às suas mudanças. Acho sensacional o lance de intercalação das trilhas entre a Banda de música do hasteamento da bandeira em frente à Prefeitura, para a Fanfarra do desfile em frente à Praça. Depois muda-se da fanfarra para som mecânico, que muda para o congado.

O vídeo inicia com a música chamada: " A Praça" , interpretada pela Banda Nossa Senhora do Carmo. Essa música tem um significado importante para a cidade. Para fechar o vídeo optamos pela música tradiconal "Parabéns". Nada melhor que essa para um vídeo que comemora os 67 anos da cidade.

Imagens e áudio são o que dizem ser um casamento perfeito. Por isso uma dica: Depois de assistir o vídeo, reproduza ele novamente, mas de olhos fechados. Dessa forma você vai sentir melhor o efeito e sentido que todos os áudios dão ao vídeo. Para mim o áudio é sempre a base e ritmo de todo os vídeos, seja textos em off ou músicas . Por isso, assim como uma boa imagem, prezo sempre por um bom áudio em todas as produções as quais participo.

http://letras.terra.com.br/marchinhas/171472/.

http://pt.wikisource.org/wiki/Hino_do_munic%C3%ADpio_de_Arcos_(Minas_Gerais)

terça-feira, 8 de março de 2011

Vídeo Clipe Arcos

         Vídeo Clipe de Wender Salviano.





Vídeo experimental de caráter acadêmico produzido em 2003 para homenagear a cidade de Arcos - MG. O vídeo tem como audio base a música "Arcos" ( Arcos da Lapa - RJ) do Biquini Cavadão.

Esse vídeo é a melhor forma que encontramos para expressar tamanha admiração que sentimos pela cidade mineira Arcos . Para acompanhar as imagens, nada melhor que a música ARCOS, do Biquini Cavadão. Banda a qual também admiramos muito.

Informações de Arcos - Minas Gerais nesse link aqui: http://pt.wikipedia.org/wiki/Arcos_(Minas_Gerais)

Site oficial Biquini Cavadão: http://www.biquini.com.br/

Agradeço a Wender Salviano pela autorização da postagem do vídeo e pela intervenção do amigo Fabio Cunha.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Pessoas de Destaque

“Arcos não se fez num dia, nem dispensou, no processo de sua evolução, o concurso dos trabalhadores rurais e urbanos em suas múltiplas tarefas nas áreas cobertas e ao ar livre do campo social”.

Ascânio Lima

   Filho de Euzébio Gonçalves e Ana Rosa de Lima, nasceu em Formiga a 23/03/1893 e faleceu em 03/10/1952. Foi casado com Mariana Vaz de Lima e deixou os seguintes filhos: Frederico, Silvia, Maria da Assunção, Celina e Flávio. Administrou a construção e montagem da Usina Velha, que em 1923 pertencia a Cornélio Ribeiro, Donato Andrade e João Jovino, além de instalar a respectiva rede de distribuição de energia. Foi funcionário público municipal e gerente de fábricas. Era tão habilidoso e competente nas suas funções que recebeu autorização do Conselho Regional de Engenharia para exercer na Prefeitura o cargo de Engenheiro “não diplomado”, em 1935. Em reconhecimento a seu papel de modernizador tecnológico, principalmente no setor eletrotécnico, a Prefeitura “não fez funcionar o serviço de força elétrica, no dia do seu falecimento”, ficando a cidade às escuras em sinal de luto.
 


Augusto Pinto de Moraes Lara

   Nascido em 1.857 e falecido em 1922, era natural de Itapecerica. Deixou os filhos: Adolfo, Maria Augusta, Rosalina, Mariana, José, Cecília, Augusto, Marcília. Era casado com Maria José de Moraes Lara. Muito inteligente e dinâmico, foi também um grande pioneiro tecnológico. Instalou as primeiras máquinas de arroz e café no arraial; instalou o primeiro gerador termoelétrico nas máquinas, possibilitou, com a eletrificação na década de 20, o funcionamento do nosso primeiro cinema; construiu um sistema de abastecimento de água potável encanada e também chefiou o primeiro diretório político da localidade.



Donato Andrade

   Nasceu em Passa Tempo a 12/08/1883 e faleceu em novembro de 1979. Era filho de Gabriel Augusto de Andrade, Cel. Da Guarda Nacional, e Áurea Ferreira de Andrade. Casado com Laura Salles Botelho de Andrade, deixou os filhos: José Maurício, Roberto e Gabriel. Fez os primeiros estudos no Colégio Caraça, berço do humanismo em nosso Estado, formou-se em Direito na Faculdade de São Paulo e Agronomia no Colégio Agrícola da Universidade de Tennessee, estados Unidos. Foi lá que conheceu o cônsul brasileiro, natural de Iguatama, que propagava a excelência das terras regionais (Iguatama, Arcos e Pains), comparando-as às das pastagens de Kentucki, apropriadas para a criação de cavalos. Quando regressou ao Brasil, Donato resolveu conhecer a região. Em 1910, de sociedade com o pai, comprou as fazendas Varjão da Barra e São Miguel (esta hoje é sede das Fazendas Unidas São Miguel), onde pôde desenvolver seus dons e dotes tecnológicos, criando animais de raça, principalmente o Mangalarga Marchador, prática continuada até hoje pela família. Ao mesmo tempo fabricava queijos, exportava suínos e a partir de 1941, produzia leite em pó (então a segunda fábrica do País). No ano de 1947 fundou, juntamente com os irmãos e Flávio Gutierrez, em Calciolândia, a Empresa Andrade Gutierrez. Em 1962, vendeu a fábrica de leite em pó à Nestlé. Foi também deputado, em 1920, mas renunciou ao mandato, antes de concluí-lo.


Fonte: História de Arcos-Lázaro Barreto