No mundo competitivo e desigual que vivemos, as obrigações
são muitas e o tempo de descontração é mínimo. As pessoas nunca sentiram tanta
necessidade de falar sobre si mesma como agora. Elas precisam ser ouvidas como
precisam de água para matar a sede. Seja com quem for, precisam colocar para
fora o que sentem e rápido.
Ninguém tem tempo e
nem quer ouvir. Pessoas se cruzam no mesmo dia, no mesmo horário, na mesma
pressa e tensão, mas os olhos mal se encontram para um simples bom dia. Pessoas
famintas por gestos, frases e perguntas banais como:_Tudo bem com você? Tudo
bem mesmo?
Todos mergulhados
em seus próprios problemas e dificuldades, companheiros de seus afazeres e no
fim do dia; sozinhos.
Já se perguntou por que mesmo em meio a uma multidão você se sente só? _ Por que bem lá no fundo você pode contar nos dedos das mãos, e talvez só use uma delas, para numerar seus verdadeiros amigos.
Já se perguntou por que mesmo em meio a uma multidão você se sente só? _ Por que bem lá no fundo você pode contar nos dedos das mãos, e talvez só use uma delas, para numerar seus verdadeiros amigos.
Já parou para
pensar, o que você leva desta vida? O carro, a casa, as roupas, o sucesso?
_Nada.
O mais importante também não é
pensar no que se leva, mas no que deixamos para os que conviveram conosco. Os
amigos que conquistamos e pessoas que ajudamos, os abraços e sorrisos
distribuídos com sinceridade, doação que não espera receber em troca,
capacidade de amar. Importa o quanto você distribuiu fé, esperança, perdão,
solidariedade e amor.
“Quer comprar o carro dos seus
sonhos? Compre e concorra a uma casa. Vai perder essa?” Compre isso, adquira
aquilo.
Alguém já lhe perguntou: _ Aceita
um pouco de amor?
“Ainda que eu fale as línguas
dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o bronze que soa ou como
címbalo que retine. I Coríntios 13:1
“Agora, pois, permanecem a fé, a
esperança e o amor, estes três; porém o maior destes é o amor. I Coríntios
13:13
“É só o amor, é só amor, que
conhece o que é verdade. O amor é bom, não quer o mal, não sente inveja ou se
envaidece.” Renato Russo
Muito boa a reflexão!
ResponderExcluirSim, é por aí mesmo. Preocupados em ter cada vez mais, somos cada vez menos... :-(
A tecnologia serviria para nos dar mais tempo - é o que diziam. Mas estamos cada vez mais apressados, sempre atrasados.
Atrás de quê estamos correndo??? Gostei bastante de seu artigo, parabéns!
Obrigada pelo comentário Explicadinho.Que bom que gostou.=)
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