Minas Gerais foi
criada e desmembrada da Paróquia de São Paulo em 1720. Em 1831 existiam cinco
Comarcas em Minas: a de Ouro Preto, a do Rio das Mortes, a do Rio das Velhas, a
do Serro Frio e a de Paracatu.
Insatisfeitos com o Distrito de Arcos suprimido (cortado, omitido, oculto) , os moradores
remetem um abaixo-assinado às autoridades de Ouro Preto, pedindo a restauração
do Distrito.
A reclamação surtiu
efeito e em 1837 o nome de São Julião antigo nome de Arcos, reaparece como
Distrito.
Em 1839 Formiga é
elevada à categoria de Vila e a cidade em 1858. Arcos passava a subordinar-se a
Formiga.
O Presidente da
Província de Minas, Jacinto Bernardo da Veiga, confirmava autorização de
21/07/1840 que criava o Distrito de Arcos, São João do Glória, Abadia do Porto-
e depois os de Estiva, Aterrado e Bambuí. O de Arcos foi um dos primeiros a
emancipar-se (em 17/12/1938) depois de várias tentativas mal-sucedidas em 1923,
1930 e 1934.
O “Minas Gerais” de
14/01/1939 publicou na página 5 os limites Municipais de Arcos.
Em 26/02/1939 o
Prefeito José Ribeiro do Vale mandou uma carta ao Governador Benedito
Valadares, queixando-se que as divisas naturais e tradicionais aprovadas em
06/03/1934 com relação à Demarcação Territorial de Arcos com relação aos
municípios de Lagoa da Prata e Formiga não foram respeitados.
Em 18 de novembro
do mesmo ano, o novo prefeito nomeado João Vaz Sobrinho manda outra carta ao
Governador apresentando divisas justas e desejadas pelo povo arcoense. João Vaz
Sobrinho chega a pedir exoneração do cargo de Prefeito de Arcos ao Prefeito de
Formiga devido à insatisfação com as divisas Municipais.
Em outubro de 1941,
depois das intervenções conciliatórias de Antônio Fonseca Filho, Vicente
Soares, Luiz Teixeira Malta e outros, as partes entraram em acordo.
Fonte de Pesquisa: História de Arcos de Lázaro Barreto e acervos da Biblioteca Jarbas Ferreira Pires.
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