Através de um ofício do Juiz de Paz do Curato de São Vicente Férrer de Formiga, Sr. Bernardo Alves Moreira, soube-se que em 19-01-1831 existiam 49 alunos no Arraial de Formiga e apenas 9 no de Arcos (cujo professor era o Sr. Francisco Thomaz da Rocha).
Como o número de alunos foi aumentando com o tempo, a mesma autoridade remete ofícios a Câmara para notificar a assiduidade dos alunos, professores e a capacidade destes para lecionar.
Na sessão do dia 16/11/1857, a Câmara de Formiga autoriza a cessão ao Grupo Escolar de Arcos, para servidão, a água adquirida dos vendedores Francisco Gonçalves de Oliveira e sua mulher, Maria da Glória de Jesus, situada entre o cafezal de Francisco Caetano da Silva Guimarães e a chácara dos citados vendedores. É a menção mais antiga do poder público em Arcos. Em registros da Câmara constatou-se o exercício do magistério dos seguintes professores: Joaquim Hermeto Dias, na Boca da Mata, em 1897; Thomaz Justino Ribeiro, em São Domingos dos Martins, em 1898; Custódio da Cunha Teixeira, idem, em 1899; Joaquim Carlos Ferreira Pires, na Boca da Mata, em 1900; Manoel José Ferreira Guimarães e Maria Philomena da Silva, em Paus Secos , em 1901; Francisco Antônio Bitencourt, na Boca da Mata e João José de Oliveira Barreto, ambos em São Domingos , 1901; Manuel Arthur de Castilho, em Arcos, em 1903; no Boletim de 1905 a escola da Boca da Mata consta com a freqüência de 25 alunos em julho e de 27 em setembro.
Em 1913 Manuel Arthur de Castilho, que tinha sido transferido para Boca da Mata solicita retorno ao Distrito de Arcos, alegando que onde estava a freqüência era pequena. Em 1917 é criada nova escola do sexo masculino em Arcos. Olívia Ferreira de Miranda lecionava em Loanda e Germana Bernardina Faria, em Limeira
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