As pontes sobre os rios

   Em 1.857 o Presidente da Câmara de Formiga pede que se oficie ao subdelegado e ao fiscal de Arcos que examinem a ponte de São Miguel e de comum acordo façam um orçamento de consertos da mesma. Três cidadãos arcoenses são nomeados para indicar a melhor direção para a estrada da ponte do Escarrapicho.

   Diante da necessidade de se construir duas pontes sobre o São Domingos,uma na estrada que da nova ponte do Escarrapicho se dirige a Arcos e outra que do mesmo lugar se dirige a Formiga, passando por São Simão, o Presidente da Câmara de Formiga solicita ao subdelegado de Arcos que exija que os proprietários Manoel Augusto Dias e Valeriana Rodrigues Braga que construam as pontes citadas, pois de acordo com o artigo 174 das novas posturas estas pontes deveriam ser construídas pelos proprietários.

   Em 14/06/1.873, a Diretoria Geral de Ouro Preto, devolve o contrato celebrado entre a Câmara de Formiga e o Sr. José Espínola Bitencourt, para construir a ponte no Arraial de Arcos.

   Em 1.877 a ponte de aroeira no São Francisco, em Porto Real, media 1.86 metros de comprimento e cinco de largura. Em 1.942, inauguração da ponte sobre o Rio Santana e no ano seguinte, a reconstrução de outra ponte, no mesmo rio. No final de 1.991 a Prefeitura inaugurou três pontes na zona rural do município (a Divino Laninho, a Zico do Cota e a Toniquinho Vida).

Rio Santana: Nasce nas divisas de Arcos e Santo Antônio do Monte recebendo vários afluentes como o Ribeirão Santana, Ribeirão Sobradinho e outros.

Rio São Miguel: Formado nas divisas de Arcos, Iguatama e Pains, pelos Córregos Fundão e Cardosos, recebendo depois outros afluentes.

Rio São Francisco: É o maior rio em volume e nasce no município de São Roque de Minas. Percorre as divisas de Arcos com Iguatama.

Rio São Domingos: É o maior em extensão e percorre as divisas de Arcos e Japaraíba.

  Fonte: História de Arcos-Lázaro Barreto e arquivos da Biblioteca Jarbas Ferreira Pires.